Ela: Você me ama?
Ele: É claro que amo!
Ela: Por quê? Eu sou estranha, dou risada o tempo todo e por motivos extremamente idiotas. Eu sou curiosa e muitas vezes neurótica. Sou astuta quando não devo, e vivo desconfiada. Eu reclamo de tudo todo o tempo. Eu desgosto de mais coisas do que gosto. Sou ciumenta e muito compulsiva. Carinhosa demais ou fria demais. Na maioria do tempo sou mau-humorada e irônica. Não é possível que você me ame…
Ele: Eu te amo. Te amo por que você não tem vergonha de ser estranha; isso é um charme seu. Te amo por que quando você dá risada, consegue colorir tudo o que estava cinza no meu dia. Bom, você ri o tempo todo? Isso não é problema, só quer dizer que você colori meu dia várias vezes. Te amo por que foi a sua curiosidade que a fez com que me conhecesse. Lembra? Você estava curiosa para saber meu nome, e apenas me perguntou. Com a sua neuróse eu consigo lidar (risos). Ser astuta e desconfiada só revela que você não gosta de ser feita de idiota. Você está certa em ser assim. Você reclamo de tudo todo o tempo, e eu não ligo… Não mesmo. Você tem todo o direito de não gostar de algo ou de tudo. Não é da minha conta. Você só tem um gosto um pouco mais refinado. Esse ciúmes só me mostra o quanto você gosta de mim. E isso enche meu ego, então (mais risos). Você é carinhosa na medida certa para a minha carência, e você só é fria demais quando está brava comigo. Seu mau-humor me faz rir. Sua ironia é a melhor comédia do meu dia. Eu te amo, não apenas pelas qualidades, mas principalmente pelos seus defeitos. Eu te amo.
Monique Blum (Des-queridoDiário)
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