Morrer não tem graça. Você mal nasce e já aprende os rumos que se deve tomar na vida. Você vai entrar em uma escola, estudar para entrar em uma universidade, arrumar alguém (se tiver alguma sorte, está pessoa será especial), trabalhar para então ter filhos, ver eles crescerem e seguirem o mesmo caminho que o seu. Viver parece ser chato, né. As vezes da uma canseira de ser adaptar ao processo da vida. Vontade de fugir do padrão não falta. Vontade de acordar as nove e pouco e mostrar para algumas, poucas, pessoas que você não quer essa vida para você. Seria tão mais divertido viver das coisas que cada um julga ser o certo. Eu vou viver minha vida de tal forma, e você que viva a sua. Eu gosto de gargalhar, de estar com quem eu gosto, eu gosto de ser eu. Porque as pessoas tem medo de ser quem são? Porque ter medo de ser quem é? Chega de perguntas... você não pode se perguntar demais, se descobrir demais. Se você questiona demais é louco, se foge do padrão quer chamar atenção. E se for realmente isso? E se eu quiser chamar atenção? E se eu estiver certa que viver é mais do que total na prova e aprovação no vestibular? Não importa! Cale seus pensamentos, esconda seus desejos de não querer sua vida no modelo padrão, aceite tudo que lhe propõe, e então, morra. É isto que vai acontecer. Você vai viver, aceitar tudo que lhe dizem, e quando perante a sociedade você encontrar algum tipo de realização, você vai morrer. Você viveu e foi só mais um. É esse o pré-destino de todos nós, nós que apenas aceitamos. Um dia você vai se cansar, querer fazer a diferença, mas ai vai ser tarde demais... hora de partir. Falado desse jeito parece desilusão. Não é isso! O que quero dizer é que Todos vivem por alguma coisa maior. Por mais que tentem ignorar o que você pensa, e que por mais que você fracasse, isso não importa muito. Grandes personalidades nem sempre foram reconhecidas por conseguirem grandes resultados, mas sim, por não desistirem do que pensam para agradar os outros. Você não precisa agradar os outros, e sim, a si mesma.
Bruna M.
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